domingo, 25 de maio de 2008

Carta

Boa Tarde Pessoal,

Recebemos esta carta no dia 19/05, ficamos muito felizes, e tenho certeza que também expressa o sentimento de muitos.....

Custe o que custar!

Enquanto rezo com e por vocês, escrevo isto em meu coração, para lhes agradecer estes momentos...

15 horas e o tempo fechou.
Nuvens pesadas cobriram o céu num véu cinza e chove... fino, uma garoa feito o Maná no deserto...chuva de benção!
Era noite fria... O vento que soprava aliviava os corações que queimavam no peito...
Amanheceu domingo 18 de Maio... O sol, rei do dia estava animado, impetuoso!
O céu azul, quando olhei para ele, tinha duas manchas negras...dois pássaros apenas, voando tão alto que eu não seria capaz de identifica-los...eles, como tantos tinham lançado-se....a gosto de Deus!
Tantos corações lançados nas mãos de Deus... fiquei ali olhando os jovens...suas”tribos”, seus estilos, cabelos, roupas, modos...tudo voltado pra Cristo! Carentes, belos, alegres... Jovens! Com a vida nas mãos e pensei: _Que boa escolha fizeram ao vir pra cá... Isto é uma grande idéia! Meu professor mais intenso disse que quando alguém dissesse “Como foi que ninguém pensou nisso antes?” é porque era uma boa idéia! E eu pensei nisso naquela hora e quis ter muito dinheiro pra ter como proporcionar isto todos os finais de semana...
Mas dinheiro é só dinheiro... Primeiro eu teria que ter corações prontos como os que estavam a frente de tudo!
Caminhei até a Capela... meu joelho machucado nem sentiu o peso do meu corpo que precisava estar assim de frente ao Deus Vivo, tocando corações...pedi libertação, cura!
Pedi paz, pedi perdão e agradeci!... Não rezei pelos doentes, nem pelos marginalizados, nem pelos abandonados... Pedi que Ele fizesse de mim e de cada um ali o instrumento, só isso... Instrumento de trabalho!
Martelo, enxada, cavadeira, lima, prego... Qualquer coisa!
Os palhaços então ocuparam o palco... E fizeram do riso seu martelo, sua enxada... E não houve um só coração que não viu o quanto a alegria é Deus!
O dia ia se acabando e as graças pareciam começar a cada minuto... Filho do Céu, graças em carne e osso, o pequeno falou... Falou do Pai como se Ele estivesse ali... mas Ele estava... soprando como o vento, aquecendo como o sol, molhando como as lágrimas...
Toda a graça do Pai mostrou-se então, derramada na voz forte e doce do homem que veio de longe... e fechou o evento como costumamos a dizer ”com chave de ouro”... Ah! Este devoto de São José, pai adotivo de Jesus...
E como dizia ‘Paresias’: _ “Ah! Como aqui é bom! Lugar do Coração...”

Camilla Barato
19/05/08

Nenhum comentário: